Royalties
“Câmara
rejeita texto do Senado, mas adia votação sobre destinação dos royalties
Por iG
São Paulo | 10/07/2013
23:47 - Atualizada às 10/07/2013
23:49
Não foi atingido o quórum de 257 votos necessários para validar parte
sobre recursos do Fundo Social do pré-sal
Após rejeitar praticamente todo o texto do Senado, a Câmara dos
Deputados adiou na noite desta quarta-feira (10) a votação do projeto de lei
que trata da distribuição dos royalties do petróleo para educação e para a
saúde.
Senado volta atrás e aprova escolha de parentes para suplência
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Com a obstrução da maior parte dos partidos, não foi atingido o quórum de
257 votos necessários para validar destaque que trata dos recursos do Fundo
Social do pré-sal. O texto do Senado propõe que 50% dos rendimentos desse fundo
sejam direcionados a essas áreas. Este trecho deve ser avaliado na próxima
sessão. Se rejeitado, prevalece o texto da Câmara, que determina o uso de
50% do capital total e não apenas dos rendimentos.
Os deputados derrubaram o texto que veio do Senado após rejeitarem requerimento do líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), que previa a votação ponto por ponto da versão aprovada pelos senadores. Com isso, puderam entrar na análise do texto aprovado na própria Câmara há duas semanas. A versão da Câmara prevê o repasse de 75% dos recursos dos royaltiespara a educação pública e 25% para a saúde.
Os deputados derrubaram o texto que veio do Senado após rejeitarem requerimento do líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), que previa a votação ponto por ponto da versão aprovada pelos senadores. Com isso, puderam entrar na análise do texto aprovado na própria Câmara há duas semanas. A versão da Câmara prevê o repasse de 75% dos recursos dos royaltiespara a educação pública e 25% para a saúde.
Gustavo Lima / Câmara dos Deputados
Versão da Câmara
prevê o repasse de 75% dos recursos dos royaltiespara a educação pública e 25%
para a saúde
Diferenças
O texto aprovado pelos deputados estabelece que será obrigatória a aplicação dos recursos dos royalties na educação e na saúde pela União, estados e municípios. A proposta também determina que 50% dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal sejam aplicados na educação até que se atinja o percentual de 10% do Produto Interno Bruto (PIB).
O texto aprovado pelos deputados estabelece que será obrigatória a aplicação dos recursos dos royalties na educação e na saúde pela União, estados e municípios. A proposta também determina que 50% dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal sejam aplicados na educação até que se atinja o percentual de 10% do Produto Interno Bruto (PIB).
Já o texto aprovado
pelo Senado estabelecia que a arrecadação dos royalties da União, independentemente
de a exploração ocorrer sob as regras do regime de partilha ou de concessão,
será integralmente destinada à educação e à saúde, na divisão de 75% e 25%,
respectivamente, desde que a declaração de comercialidade sobre ela tenha
ocorrido após o dia 3 de dezembro de 2012.
Com isso, a parte
da União em contratos que estão em vigor também passa a ser aplicada
exclusivamente nas duas áreas. Para evitar questionamentos jurídicos por parte
dos estados e municípios produtores de petróleo, o texto foi modificado para
estabelecer que a parte dos royalties só passará a ser aplicada segundo a
divisão entre educação e saúde nos novos contratos.
Derrota
Com isso, as duas
votações representam uma derrota para o governo, que pretendia manter o texto
aprovado pelos senadores. Se os requerimentos fossem aprovados, apenas o texto
do Senado poderia ser analisado e o parecer aprovado pela Câmara estaria
automaticamente rejeitado.
Representantes do
governo e do PMDB entendem que o texto aprovado pelos deputados tem
dispositivos que podem ser questionados judicialmente, o que impede o repasse
dos recursos para a educação e para a saúde.
*Com informações da Agência Câmara e Agência Brasil”
*Com informações da Agência Câmara e Agência Brasil”
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