A juíza de Direito Eulinete Tribuzy, da vara Criminal de Manaus, converteu a prisão em flagrante por prisão preventiva de Jussana de Oliveira Machado, que atirou em um advogado que defendeu babá durante briga em condomínio.
No episódio de violência, a babá fora espancada por Jussana e incentivada pelo esposo Raimundo Nonato Machado, policial civil, na área de estacionamento do condomínio no bairro da Ponta Negra.
O advogado Ygor de Menezes, que tentava apartar a briga envolvendo sua funcionária, foi agredido por Raimundo Nonato e baleado por Jussana.
As informações, da OAB/AM, ressaltam que a seccional esteve presente, representada pelo presidente Jean Cleuter, e acompanhou a audiência de custódia realizada.
A seccional, por meio da comissão permanente da mulher advogada, manifestou solidariedade às vítimas e repúdio às ações do policial civil, "que além de incentivo aos atos violentos, entregou sua própria arma, possibilitando à sua esposa balear o advogado".
A comissão da mulher advogada ainda prestou solidariedade à vítima mulher, "que independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, devendo ser assegurada a proteção institucional para viver sem violência, física ou mental, na sua vida profissional e privada".
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