25º Fórum
da Liberdade17/04/2012 | 17h42
"Crescemos
independente de amarras", aponta Ives Gandra Martins
Painelistas debateram corrupção e desafios da
democracia
Corrupção
foi o tema do quinto painel do evento Foto: Letícia Pakulski / Agencia RBS
O quinto
painel do Fórum da Liberdade debateu o tema Corrupção e Desafios da
Democracia Brasileira, com Francisco Castello Branco Neto e Ives Martins
e mediação do advogado Cláudio Lamachia.
Primeiro a falar, o economista fluminense Francisco Castello Branco Neto, fundador da Associação Contas Abertas, destacou a importância da transparência e do controle social para a democracia. Em seu pronunciamento, ele apresentou gastos de órgãos públicos distintos, a partir de pesquisa no Portal da Transparência do governo federal.
Castello Branco apresentou ainda o Índice de Percepção da Corrupção, da Trasnparência Internacional, onde o Brasil ocupa o 73º lugar, com nota 3,8.
— O desafio para 2037 seria subir a nota de 3,8 para 7, próximo de países com Áustria, Bélgica, Chile e Uruguai — observou.
Conforme o economista, a sociedade brasileira pode muito mais que imagina, mas as mudanças dependem da movimentação da população:
— O servidor público, do mais simples à presidente da República, é um representante da sociedade brasileira. Os patrões somos nós — observou.
O professor honorário das Universidades Austral (Argentina, San Martin de Porres), Peru e Vasilis Goldis (Romênia), Ives Gandra Martins, abriu seu pronunciamento destacando que "não há poder sem corrupção". Segundo ele, o principal mérito da Constituição de 1998 foi "dar uma estrutura de equilíbrio de poderes" que facilita a investigação de procedimentos irregulares:
— Passados 24 anos, com todas as crises que o país atravessou, nunca mais se falou em ruptura institucional — apontou.
Ives Gandra citou, em contraposição, o caso da Venezuela e da Bolívia, cujas constituições dão mais poder ao Executivo.
— Estamos num momento em que as coisas aparecem. Quando poderíamos imaginar que teríamos 40 cidadãos vinculados ao governo sendo julgados por suspeita de corrupção? — questionou.
O professor defendeu ainda que boa parte da aprovação de Dilma se deve à demissão de ministros suspeitos de corrupção no ano passado.
— Quando começarem as primeiras grandes condenações de corrupção, isso vai auxiliar os governos a controlar seus elementos — disse.
Segundo ele, a corrupção é apenas um dos empecilhos para o crescimento do país, assim como a burocracia e a falta de um projeto de desenvolvimento nacional:
— Apesar dos governos, estamos condenados a crescer. Crescemos independente de amarras — avalia Martins.
Primeiro a falar, o economista fluminense Francisco Castello Branco Neto, fundador da Associação Contas Abertas, destacou a importância da transparência e do controle social para a democracia. Em seu pronunciamento, ele apresentou gastos de órgãos públicos distintos, a partir de pesquisa no Portal da Transparência do governo federal.
Castello Branco apresentou ainda o Índice de Percepção da Corrupção, da Trasnparência Internacional, onde o Brasil ocupa o 73º lugar, com nota 3,8.
— O desafio para 2037 seria subir a nota de 3,8 para 7, próximo de países com Áustria, Bélgica, Chile e Uruguai — observou.
Conforme o economista, a sociedade brasileira pode muito mais que imagina, mas as mudanças dependem da movimentação da população:
— O servidor público, do mais simples à presidente da República, é um representante da sociedade brasileira. Os patrões somos nós — observou.
O professor honorário das Universidades Austral (Argentina, San Martin de Porres), Peru e Vasilis Goldis (Romênia), Ives Gandra Martins, abriu seu pronunciamento destacando que "não há poder sem corrupção". Segundo ele, o principal mérito da Constituição de 1998 foi "dar uma estrutura de equilíbrio de poderes" que facilita a investigação de procedimentos irregulares:
— Passados 24 anos, com todas as crises que o país atravessou, nunca mais se falou em ruptura institucional — apontou.
Ives Gandra citou, em contraposição, o caso da Venezuela e da Bolívia, cujas constituições dão mais poder ao Executivo.
— Estamos num momento em que as coisas aparecem. Quando poderíamos imaginar que teríamos 40 cidadãos vinculados ao governo sendo julgados por suspeita de corrupção? — questionou.
O professor defendeu ainda que boa parte da aprovação de Dilma se deve à demissão de ministros suspeitos de corrupção no ano passado.
— Quando começarem as primeiras grandes condenações de corrupção, isso vai auxiliar os governos a controlar seus elementos — disse.
Segundo ele, a corrupção é apenas um dos empecilhos para o crescimento do país, assim como a burocracia e a falta de um projeto de desenvolvimento nacional:
— Apesar dos governos, estamos condenados a crescer. Crescemos independente de amarras — avalia Martins.
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