“(...)Objeto do Processo:
Tempo de Serviço - Servidor Público Civil -
Direito Administrativo e outras matérias do Direito Público”.
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PEDILEF 200671500043626
PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE LEI FEDERAL |
Presidente
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JUIZ FEDERAL RONIVON DE ARAGÃO
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Sigla do órgão
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TNU
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Data da Decisão
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11/10/2011
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Fonte/Data da Publicação
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DJ 25/11/2011
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Decisão
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A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e
discutidos estes autos, em que são partes as acima indicadas, decide a Turma
Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais,
à unanimidade, CONHECER, mas para NEGAR PROVIMENTO do presente pedido de
uniformização, nos termos do relatório, do voto e da ementa constantes dos
autos, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. Brasília/DF,
Sessão da TNU, em 11 de outubro de 2011. Juiz Federal RONIVON DE ARAGÃO,
Relator.
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Ementa
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E M E N T A PREVIDENCIÁRIO. PEDIDO DE
UNIFORMIZAÇÃO. ANUÊNIOS. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.962-25/2000. RECONHECIMENTO
DO DIREITO. RENÚNCIA
TÁCITA À PRESCRIÇÃO. EFEITOS. PARADIGMAS. DIVERGÊNCIA. OCCORRÊNCIA.
CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO DO INCIDENTE. I. Os acórdãos paradigmas divergem
da decisão da Turma de Origem quanto ao início do prazo prescricional, tendo
em vista a renúncia da prescrição pela própria Administração quando da edição
da MP nº 1.962-25/2000. Configurada, portanto, a similitude fático-jurídica necessária
ao conhecimento do presente incidente. II. Aplicável ao presente caso,
mutatis mutandis, o entendimento já sedimentado nesta TNUJEF´s no tocante ao
reajuste de 3,17%, para considerar como início do prazo prescricional a data
de vigência da MP nº 1.962-25/2000. III. Pedido de uniformização conhecido e
improvido.
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Objeto do Processo
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Tempo de Serviço - Servidor Público
Civil - Direito Administrativo e
outras matérias do Direito Público
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Inteiro Teor
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R E L A T Ó R I O O JUIZ RONIVON DE
ARAGÃO (RELATOR): Trata-se de Pedido de Uniformização interposto por Jandir
Ribeiro Baladão em face de acórdão proferido pela 1ª Turma Recursal da Seção
Judiciária do Rio Grande do Sul, nos autos do processo que move contra a
União. No referido acórdão, a Turma Recursal de origem, negou provimento ao
recurso autoral, mantendo a sentença do JEF que acolheu a prejudicial de
prescrição em relação ao pedido de percepção de anuênios relativos ao período
de janeiro/91 a agosto/99, consignando que com a edição da Medida Provisória
nº 1.962-25 houve renúncia da ré à prescrição, mas que a partir do
reconhecimento administrativo do direito pleiteado,
começou a contar novo prazo para a interposição da ação respectiva. Alega, em
síntese, a parte recorrente que o aresto recorrido contraria jurisprudência
do Superior Tribunal de Justiça, manifestada no acórdão proferido no Resp
865.773/RS, no qual aduz o Recorrente restar firmada a tese acerca de que ao
editar a Medida Provisória 1.962-26/2000 houve renúncia da prescrição. Conquanto
não admitido na origem, o presente incidente foi recebido através de decisão
do Ministro Presidente desta Turma Nacional de Uniformização de
Jurisprudência dos JEFs. É o relatório. V O T O (CONHECIMENTO) O JUIZ RONIVON
DE ARAGÃO (RELATOR): As hipóteses de cabimento do pedido de uniformização de
jurisprudência, no âmbito dos Juizados Especiais Federais, encontram-se
disciplinadas pelo artigo 14 da Lei nº 10.259, de 2001 . O presente incidente
deve ser conhecido ante a existência de similitude fática entre o aresto
recorrido e os paradigmas invocados. É sabido que a divergência se manifesta
em uma análise comparativa entre o que fora decidido na instância de origem e
os acórdãos paradigmas transcritos no incidente interposto perante esta Turma
Nacional. No caso dos autos, o aresto recorrido manteve a sentença de origem,
acolhendo a aplicação da prescrição da pretensão do autor, sendo assim
fundamentado, em sua essência: No que tange aos anuênios houve o
reconhecimento administrativo do direito à
contagem do tempo prestado como celetista para fins de concessão da vantagem.
A MP 1962-25/2000 (art. 8º), ao dispor sobre o pagamento do passivo referente
ao adicional de tempo de serviço considerando a resolução nº 35/1999 do
Senado Federal, que suspendeu a execução dos inc. I e III, da L 8.162/1991,
representou um ato inequívoco de renúncia da ré à prescrição, reconhecendo o direitopostulado
pelo autor, nos seguintes termos: (...) Dessa forma, a partir da data do
reconhecimento administrativo do direito pleiteado,
ou seja a partir da publicação da medida provisória acima referida, começou a
contar novo prazo para interposição da ação de cobrança dos valores devidos,
nos termos do art. 1º, do D 20.910/1932: (...) Cumpre mencionar que em
dezembro 2002, quando foi feito o adimplemento da última parcela do acordo administrativo, não
pode ser considerado como novo marco prescricional, uma vez que tal período
refere-se ao cumprimento final do acordo firmado nos termos da MP
1.962-25/2000. Portanto, na data de 28 de abril de 2000, iniciou-se a
contagem de novo prazo prescricional, o qual findou em 28 de abril de 2005.
Considerando que a presente ação foi proposta em 22 de maio de 2006,
verifica-se consumada a prescrição das parcelas requeridas pela parte autora.
Por outro lado, os paradigmas invocados evidenciam que é inaplicável nas
hipóteses de prestação de trato sucessivo, onde se discute apenas a correção
ou atualização do quantum, o reinício desta contagem pela metade, como
previsto no art. 3º do Decreto-Lei nº 4.597/42, bem como que a prescrição
qüinqüenal de que tratam os artigos 1º e 3º do Decreto-Lei nº 4.597/42,
inicia-se a partir da expressa recusa da Administração Pública sobre o
requerimento administrativo. Ante
todo o exposto, CONHEÇO deste incidente. É como voto. Juiz Federal RONIVON DE
ARAGÃO, Relator. VOTO-VISTA Acompanho, pelos próprios fundamentos, o voto do
eminente Relator, Juiz Federal Ronivon de Aragão, para conhecer e negar
provimento ao incidente. Fortaleza, 11 de outubro de 2011. Juiz Federal
ALCIDES SALDANHA”.
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http://columbo2.cjf.jus.br/juris/tnu/Resposta.
Acesso: 8/2/2013
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