terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

ONU vai criar ponte aérea para levar alimentos para República Centro Africana

"http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=3667992&page=2.
Acesso: 4/2/2014



ONU vai criar ponte aérea para levar alimentos para República Centro Africana

Publicado hoje às 15:10


O Programa Alimentar Mundial (PAM) anunciou hoje que vai criar uma ponte aérea para Bangui, na República Centro-Africana, a partir dos Camarões, quando a organização tem falta de alimentos para distribuir pelos deslocados centro-africanos.

Uma porta-voz do PAM, Elisabeth Byrs, disse em Genebra que o início da ponte aérea a partir da cidade camaronesa de Douala não foi marcado, mas «está iminente».
«Um Boeing 747 vai fazer uma rotação diária, com uma capacidade de transporte de 100 toneladas por cada viagem. A ideia é conseguir 2.000 toneladas de alimentos que serão transportados para Bangui deste modo durante o mês de fevereiro», explicou a porta-voz num encontro com a imprensa.
Elisabeth Byrs disse que as reservas alimentares do PAM em Bangui são atualmente «muito, muito baixas», adiantando que a 30 de janeiro só existiam 120 toneladas de cereais armazenados na capital centro-africana.
A escassez deve-se ao facto de desde 06 de janeiro os motoristas dos camiões que transportam os alimentos do PAM dos Camarões para a República Centro Africana (RCA) se recusarem a atravessar a fronteira deste país sem escolta, por questões de segurança.
No final de janeiro, uma primeira escolta da força africana na RCA (Misca) deslocou-se à fronteira com os Camarões permitindo que 10 camiões se deslocassem para Bangui. Hoje é aguardada uma outra escolta da Misca, numa altura em que 43 camiões com alimentos do PAM estão bloqueados na fronteira




«A falta de saneamento nos campos de deslocados, a falta de alimentos armazenados, o aumento do preço dos alimentos e a chegada da estação das chuvas" explicam que o PAM esteja cada vez mais preocupado com uma possível "crise de segurança alimentar», disse Byrs.
A RCA mergulhou numa espiral de violência sectária depois da tomada do poder em março de 2013 pela coligação rebelde Séléka, de maioria muçulmana, que cometeu numerosos abusos contra uma população composta por 80 por cento de cristãos, fazendo crescer o ódio em relação aos civis muçulmanos".

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Qualquer sugestão ou solicitação a respeito dos temas propostos, favor enviá-los. Grata!