domingo, 23 de fevereiro de 2014

Ucrânia está pronta para falar com Rússia, mas Europa é prioridade

"Ucrânia está pronta para falar com Rússia, mas Europa é prioridade"

Por Reuters 
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Presidente em exercício da Ucrânia, Oleksander Turchinov discursou à nação neste domingo

Reuters
O presidente em exercício da Ucrânia, Oleksander Turchinov, disse neste domingo que o país está pronto para conversar com a liderança da Rússia para tentar melhorar as relações, mas deixou claro que a volta de Kiev à integração europeia é a prioridade.
Em discurso à nação, Turchinov disse que a nova liderança ucraniana, após a deposição de Viktor Yanukovich, está pronta para um diálogo com a Rússia para colocar as relações em "um patamar novo, igual e de boa vizinhança, que reconheça e leve em consideração a escolha europeia da Ucrânia".
"Outra prioridade", disse ele, "é retornar ao caminho da integração europeia".
Ele também afirmou que um dos desafios do próximo governo é estabilizar a economia, que ele disse correr risco de descumprir suas obrigações.
Manifestantes antigoverno descansam em barricada no centro de Kiev, Ucrânia (21/2). Foto: AP
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Oposição
A líder da oposição ucraniana, Yulia Timochenko, disse neste domingo (23) que não está interessada no cargo de primeira-ministra da Ucrânia. A mensagem foi colocada na página na internet do seu partido, o Batkivchtchina (Pátria), um dia após Timochenko ter sido libertada. “Peço que não considerem a minha candidatura para o cargo de primeira-ministra”, escreveu a oposicionista. Presa desde 2011 sob acusação de abuso de poder, Timochenko foi libertada no sábado (22).
O partido Batkivchtchina também afirmou que sua líder deve conversar “em breve” com a chanceler alemã, Angela Merkel. O encontro teria sido acordado após conversa telefônica entre as duas.
A crise política na Ucrânia teve início depois de Ianukóvitch suspender os preparativos para um acordo de associação com a União Europeia. O problema agravou-se no fim de janeiro, quando se registaram as primeirasmortes em confrontos entre manifestantes e policiais, depois da aprovação de leis limitando a liberdade de manifestação.

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