Coveiros vão entrar em greve no Rio
Paralisação acontecerá amanhã em 12 cemitérios do Rio. Categoria quer salários atrasados
Rio - Com salários atrasados, coveiros de 12 cemitérios do Rio prometem cruzar os braços a partir de amanhã. A paralisação está programada para começar às 9h e seguir até as 13h. Sepultamentos só serão realizados no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária, o único dos 13 cemitérios administrados pela Santa Casa de Misericórdia que ficará fora da greve.
De acordo com o diretor social do Sindicato dos Empregados em Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas do Estado do Rio, Marcos Flávio Mendonça, os funcionários do Cemitério do Caju não aderiram à paralisação porque estão com os salários em dia.
A Santa Casa da Misericódia admitiu que a entidade passa por uma crise financeira e que há uma conversa com os administradores dos cemitérios para tentar pagar as pendências o mais rápido possível.
A situação nos cemitérios da cidade é um problema que se arrasta desde 2010. O auge da crise ocorreu no ano passado, quando a Santa Casa foi acusada de vender jazigos sem autorização da prefeitura e de sonegar documentos e notas fiscais. O então provedor Dahas Zarur foi afastado do cargo".
De acordo com o diretor social do Sindicato dos Empregados em Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas do Estado do Rio, Marcos Flávio Mendonça, os funcionários do Cemitério do Caju não aderiram à paralisação porque estão com os salários em dia.
Além de receber pagamentos e benefícios trabalhistas como férias, os funcionários reivindicam melhores condições de trabalho.“Os empregados estão numa situação muito difícil. Muitos estão passando necessidade. Alguns já foram despejados de suas casas”, denunciou Mendonça.
O diretor acusa a Santa Casa de não negociar com a categoria para acertar os vencimentos em atraso e os encargos trabalhistas que não estão sendo pagos. “Além de não receber os salários, os funcionários não estão conseguindo tirar férias.Muitos trabalhadores estão sendo mandados embora, forçando todos a entrar na Justiça para conseguir receber o que é de direito”, disse.A Santa Casa da Misericódia admitiu que a entidade passa por uma crise financeira e que há uma conversa com os administradores dos cemitérios para tentar pagar as pendências o mais rápido possível.
A situação nos cemitérios da cidade é um problema que se arrasta desde 2010. O auge da crise ocorreu no ano passado, quando a Santa Casa foi acusada de vender jazigos sem autorização da prefeitura e de sonegar documentos e notas fiscais. O então provedor Dahas Zarur foi afastado do cargo".
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