“Processo civil dos EUA buscou excepcionalismo
Por Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy
A cultura norte-americana é caracterizada pelo
excepcionalismo[1]. Essa perspectiva indica-nos que o modo de vida dos Estados
Unidos (American way of life) seria simplesmente diferente. Identificando-se
como perene exceção, o norte-americano procura colocar-se acima de tudo e de
todos, além do bem e do mal, intervindo militarmente em todas as longitudes e
latitudes[2], como um perene estandarte de destino manifesto de liberdade.
Voltemos ao excepcionalismo. Ao contrário da maior parte do mundo, por exemplo,
os norte-americanos medem a temperatura em graus Fahrenheit e não em Celsius.
Distâncias são identificadas em milhas, e não em quilômetros. Compra-se um
galão, e não um litro de gasolina. Muito mais do que curiosidade etimológica, a
constatação chama a atenção para o fato de que o direito norte-americano,
realidade cultural, também teria sido fixado nos parâmetros dessa
excepcionalidade ontológica. A tradição da common law inglesa foi amalgamada e
acomodada ao positivismo continental. O direito processual civil
norte-americano presta-se a comprovar a assertiva, mesclando tradição e
inovação, oralidade e formalismo, sentimentalismo e objetividade. É um direito
processual que se pretende diferente, mas que se banaliza em uma sociedade em
perene litígio, na qual um dia em juízo (a day in court) passa a ser ocupação
de rotina.
O processo civil norte-americano orienta-se para garantir
compensações monetárias ou ordens judiciais para que a parte faça ou deixe de
fazer algo[3]. O procedimento implementado ainda na época colonial era inglês,
e da Inglaterra o direito processual civil norte-americano assimilou seus
institutos básicos : o writ (mandado, ordem judicial), a summons (citação), os
limites do pleading (pedido), o depoimento oral (oral testimony) e o julgado
pelos pares no júri (petit e grand jury)[4]. A tradição processual inglesa
dividia-se em dois diferentes tipos de jurisdições: de common law e de
equity[5]. O sistema de common law é mais antigo, garantia o tribunal do júri
(trial by jury) e outorgava tão somente compensações monetárias ou devolução de
propriedade[6]. Era a justiça do rei, resultante de enfrentamento com o
pluralismo jurídico feudal, ocorrido no século XII, e que refletia o rancor
para com a invasão normanda de 1066. A common law desdobrava-se em três cortes
de justiça: a common pleas (em Westminster), a king’s bench (que era
itinerante) e a court of exchequer (que também velava pela fazenda pública).
O formalismo e a rigidez marcavam essas jurisdições. Os
tribunais de equity surgiram como tentativa de se implementar um modelo
judicial mais dinâmico[7]. Pedidos passaram a ser dirigidos diretamente ao
chanceler do rei (chancellor), que se encarregou a partir do século XIV de
controlar uma corte de justiça, a court of chancery. Os feitos começaram a ser
processados com mais informalidade e rapidez[8]. As decisões tornaram-se mais
amplas do que ordens de compensação material ou devolução de bens[9].
O direito processual civil a ser desenvolvido nos Estados
Unidos radica ordinariamente nos institutos ingleses de common law e de equity.
O procedimento na equity lembra os modelos da Europa continental. O juiz conduz
o julgamento e não há tribunal do júri. Assim, o magistrado aprecia todas as
questões de fato (factual issues) e de direito (legal issues)[10]. Com exceção
do júri (que é instituto de common law), a maior parte do moderno processo
civil norte-americano radica na equity[11]. Essa intersecção qualifica o
hibridismo e o excepcionalismo do processo civil nos Estados Unidos.
A revolução norte-americana de 1776 e seu desdobramento
normativo, a Constituição de 1787, consagraram o dogma iluminista da separação
de poderes[12]. A função judicial consubstancia-se como implementadora da
regra, da lei, da ordem. Mecanismos de judicial review surgirão em seguida, por
conta do embate do juiz Marshall com o presidente Thomas Jefferson, no caso
Marbury vs. Madison[13]. Em 1848 David Dudley Field elaborou um projeto de
código de processo civil para o estado de Nova Iorque, que mais tarde servirá
de modelo para a confecção da maioria dos códigos estaduais de processo[14].
Field previu simplificação nos pedidos. Reforçou a importância do tribunal do
júri, como reação à contaminação política do processo, decorrente da indicação
dos juízes, por parte do executivo[15].
Porém foi somente em 1938 que se aprovou um código de
processo civil federal, federal rules of civil procedure[16]. A ordem dos
advogados nos Estados Unidos, a American Bar Association (ABA), pressionou o
Congresso para que se delegasse poder à Suprema Corte, para que essa elaborasse
um modelo de código de processo[17]. O Congresso cedeu à pressão, delegou poder
normativo estrito à Corte, que reuniu comissão de juízes, advogados e
professores de Direito, preparando um estatuto federal para normas
processuais[18], hoje também referencial para os diplomas procedimentais
estaduais. Dois terços dos estados norte-americanos adotaram o modelo do código
federal de 1938[19]. Ainda não existe uniformidade entre os códigos processuais
estaduais nos Estados Unidos[20] . De modo a formatar-se ideia geral sobre o
processo norte-americano, o que segue fixa-se no código federal de 1938 e
respectivas alterações.
O primeiro artigo do código explicita que o propósito do
estatuto é garantir justiça, velocidade e baixo custo na prestação
jurisdicional[21]. Tenta-se uma justiça substantiva (decisões com base na lei),
concreta (decisões com fundamento em fatos reais) e eficiente (velocidade no
comando)[22]. Manteve-se o tribunal do júri para alguns casos, mesmo porque
trata-se de garantia constitucional[23]. Simplificaram-se arcaicas formas de
pedido. Emendas a requerimentos são aceitas com liberalidade. O litisconsórcio
(ativo e passivo) é amplamente reconhecido, de modo a evitar-se a proliferação
de ações com o mesmo objeto e partes.
Faz-se amplo uso de pré-conferências e de julgamentos
sumários. O modelo de provas é elástico, volátil, multiforme, instrumental,
propiciando às partes melhor preparo para o julgamento, com um mínimo de
interferência do Judiciário nas fases preparatórias[24]. Concentra-se na
oralidade. Eventos dramáticos desenvolvem-se como num imaginário teatro de
justiça[25], marcado sob forte caráter emocional, com lances belicosos e com
sabor militar, a exemplo de juramentos e posições de batalha. A liça lembra o
direito germânico medieval, justificando-se a jocosa observação de que o
processo norte-americano é mais tedesco do que o próprio processo alemão[26].
Prescreve-se uma forma básica de ação, a civil action[27].
Consubstancia-se um sistema de adversários. As partes litigam, investigam os
fatos, apresentam provas, deduzem argumentos legais. O juiz é neutro, passivo.
O interesse público reside no direito do próprio jurisdicionado, que dele pode
abrir mão[28]. Ao ajuizar a ação, a parte prepara a citação (summon), com
contra-fé, que será entregue ao clerk, funcionário da corte. A citação deve ser
assinada pelo mencionado clerk, que também carimba o documento com o selo da
corte, ao lado da identificação das partes e respectivos endereços[29]. A
própria parte encarrega-se de citar o rival, vale-se do correio e até de formas
eletrônicas, como e-mail com acusação de recebimento[30]. Assim, O processo
forma-se a partir da citação, que incita o réu a defender-se sob pena de
revelia; isto é, a menos que o réu conteste o pedido, o julgamento será
imediatamente contrário a ele (...). a citação é entregue ao réu ou deixada em
sua casa pelo próprio autor ou seu advogado, por um oficial público, como um
xerife ou um oficial de justiça federal. Se (...) vive em outro estado,
conquanto que o juízo original mantenha jurisdição, a citação será enviada por
carta registrada ou será pessoalmente entregue por agente do autor (...)[31].
A jurisdição (jurisdiction) consistiria no poder que
determinado juizado tem para julgar um dado problema concreto[32], e nesse caso
qualifica competência, no sentido dado pela processualística de tradição
italiana. Leva-se em conta circunstância especifica do réu, tida como base para
primeiro teste identificador[33]. Esse poder é exercido em espaço geográfico
específico, chamado de venue, que determina onde a jurisdição será
exercida[34]. Observa-se o local de residência ou o paradeiro do réu, e também
onde parcela substancial dos fatos controversos teria ocorrido[35]. Fixados
esses parâmetros, e citado, o réu pode preliminarmente arguir nulidade do ato
por falibilidade de jurisdiction ou de venue. Esses argumentos poderão ser dirigidos
para instância superior, não obstante imediato indeferimento (overruled)[36]. A
contagem de prazos exclui o primeiro dia e inclui o derradeiro, exceto quando
nesse último caso incidente em sábado, domingo, feriado[37], ou em dia de
severas condições climáticas, quando o dies ad quem fica postergado para o
próximo dia superveniente[38].
Autor e réu intitulam-se a anotar pleading, documento por
meio do qual descrevem os fatos da disputa, entre si e para a corte[39]. A peça
não suscita muitos pormenores. É redigida de forma curta, incisiva, direta[40].
Declara-se o conteúdo do pedido, mediante resumo dos fatos (plead the facts) e
identificação das razões da demanda (state the cause of action),
demonstrando-se titularidade do interessado para requerer intervenção judicial
(relief)[41]. A peça chamada de pleading é também conhecida como complaint[42],
com o sentido de reclamação, materializando o plaintiff, isto é, o autor, o
detentor do direito de pedir intervenção judicial.
O réu é identificado como defendant ou respondent. A ação é
conhecida pelos nomes do autor e réu, a exemplo de Jones vs. Miller[43]. O
pedido não podia ser alterado no antigo modelo da common law[44], circunstância
atenuada no processo norte-americano[45]. A petição (brief) traduz considerações
do autor (pleading, complaint) , razões de defesa (denials), requerimentos
diversos (motions)[46]. Os documentos são assinados por advogado ou pela parte,
se a mesma atua em nome próprio[47]. As partes devem deter interesse e
capacidade para atuar em juízo[48].
A defesa consiste em peça chamada de answer ou response,
pela qual o réu nega (denial) as razões do autor, articula reconvenção
(counter-claim, cross- claim)[49] ou postula inépcia da inicial (motion to
dismiss)[50]. A answer é um ataque do réu em relação ao mérito e a motion to
dismiss é um ataque do réu em relação ao procedimento[51], tocando
especialmente jurisdição, nulidade da citação ou fixação de competência
territorial (venue)[52]. O prazo para apresentação de defesa é de vinte dias
contados da citação[53], ou de sessenta dias se houve concordância do autor[54]
, ou de noventa dias se o réu não reside nos Estados Unidos[55]. Existe também
a revelia (default)[56] .
Dá-se litisconsórcio (joinder of claims and parties)[57] com
partes sob mesma jurisdição e similitude de interesses em contratos, danos
pessoais, danos a propriedade, observando-se limitações de capacidade,
sobremodo em relação a menores (minors), mentalmente incapazes (mental
incompetents) e pessoas jurídicas não domiciliadas nos Estados Unidos
(non-resident corporations).
Disputas entre vários interessados (multi-party actions) são
previstas e aceitas pelo estatuto processual federal com ampla
permissividade[58]. Terceiros podem ser chamados ao processo a qualquer
momento[59], assim como qualquer interessado pode requerer admissão no pólo
ativo da discussão[60]. O direito processual civil norte-americano contempla a
figura do amicus curiae, isto é, o amigo da corte (friend of the court), que
atravessa petição apenas opinando sobre a causa em disputa, uma vez que tem
interesse indireto na decisão[61]. Há intervenção de credor do autor
(impleader)[62], e há também intervenção em sentido estrito (intervention)[63],
quando terceiro interessado (third-party) protesta para participar do feito[64].
Participação coletiva dá-se com a class action[65], que
(...) permite que um ou mais membros de um grupo definido,
com queixas ou responsabilidades similares, ajuizem ou respondam ação em nome
de todos os membros do grupo. A ação coletiva foi uma invenção da cortes de
equidade da Inglaterra, utilizada quando pessoas afetadas por uma lei fossem
tantas que seria impraticável trazê-las todas individualmente ao processo[66].
As class actions são muito comuns em discussões de relações
de consumo, de proteção ambiental, de direitos civis, de disputas entre
acionistas de empresa (corporate shareholders). É forma de se implementar
disposição legal contra violadores institucionais, contra pessoas e empresas
que podem ser responsabilizados por prejuízos causados a um grupo relativamente
amplo de pessoas. Foram muitas utilizadas nas lutas contra a doutrina do
separated but equal, durante o processo de desegregação racial[67] na década de
sessenta. Classe é determinada por mínimo de vinte e cinco membros, abatidos por
questões comuns, com pedido adequado a representar a classe como um todo, com
interesses primários em recomposição financeira e material[68].
Todos os procedimentos passam por momento prévio de
investigação e de levantamento de provas[69], chamado de discovery[70].
Salvam-se testemunhos, em caso de suposta idade avançada ou doença de
depoentes. Evitam-se surpresas no julgamento final, a despeito de roteiristas
de cinema e televisão insistirem em descrever cenas de júri com inúmeros lances
inesperados, o que não se passa na vida real[71]. As partes clarificam pontos
difíceis, limitam a disputa a termos específicos. Acordos são forçados.
Advogados justificam honorários[72] mais polpudos. Intimidam-se opoentes. A
finalidade primária do procedimento de discovery é providenciar aos litigantes
uma oportunidade de revisão de todas as portas pertinentes antes do
julgamento[73]. Advogados podem obter todas informações necessárias, em
momentos que antecedem ao julgamento propriamente dito[74]. Colhem-se
depoimentos[75], que são prestados a pessoas autorizadas para recebê-los, e que
não são necessariamente servidores públicos[76]. Os depoimentos são produzidos
em ambiente privado, geralmente em sala de reuniões em escritórios de
advocacia. Tomam-se depoimentos também por telefone e por televisão via
satélite. Investigam-se materiais, documentos e apetrechos relacionados à
disputa[77]. Médicos psiquiatras examinam supostos doentes mentais[78].
Revelam-se as informações (disclosure), obrigatoriamente[79], trinta dias antes
do julgamento[80]. Intimam-se testemunhas, informantes e peritos por um
documento chamado de subpoena[81].
O autor pode desistir da ação (dismissal) antes do início do
julgamento (before trial)[82]. De qualquer modo, realiza-se uma conferência que
antecede o julgamento (pretrial conference). Essa é dirigida pelo juiz e tem
como objetivo verificar se as partes estão prontas, se há acordo, desistência.
A pretrial conference presta-se a apurar a qualidade do julgamento que se lhe
segue[83]. A parte em seguida requer que data para o julgamento (trial) seja
definida[84], indicada no law calendar[85]. Segue-se em dia marcado para a sala
de julgamento (judge’s court).
Pequena parcela dos feitos civís é apreciada pelo tribunal
do júri, que (a propósito) caiu no ostracismo na Inglaterra contemporânea[86].
São muito caros os custos com remuneração de jurados, procedimentos e
investigações para seleção dos mesmos, mecanismos de instrução para atuação e
votos. Casos complexos exigem jurados treinados e bem educados. Preconceitos
(bias) de jurados atemorizam os jurisdicionados. Os jurados são questionados
por advogados das partes em procedimento chamado de voir dire, que tem por
objetivo levantar e revelar preconceitos desses julgadores leigos[87]. A parte
tem direito constitucional ao julgamento pelo júri[88], mas tem disponibilidade
sobre esse direito[89], que pode dispensar[90], e então o juiz é monocrático. O
tribunal do júri deve contar com um mínimo de seis e um máximo de doze
jurados[91]. Debates, testemunhos e provas reproduzem a síntese do discovery.
A decisão do juiz (ou dos jurados) põe fim ao processo em
primeira instância[92] e submete as partes de imediato (binding effects)[93].
Emerge em primeiro grau a possibilidade de coisa julgada, a res judicata,
formal (claim) ou material (issue), a ser confirmada em segundo grau e a
instrumentalizar execução[94] penhora, leilão[95]. A parte derrotada tem trinta
dias para apelar (appeal) após a decisão originária, sob premissa de que
pretende assegurar a perfectibilidade e adequação do julgamento[96],
corrigindo, clarificando[97]. Junta com a petição as peças essenciais. A corte
superior mantém a sentença (affirm), altera parcialmente seu conteúdo (modify)
ou anula e produz nova decisão (reverse)[98]. O acórdão é dado em bloco (en
banc) refletindo opinião da maioria do colegiado, que não aprecia mais matéria
de fato. Não há tribunal do júri em segundo grau. Um juiz redige a nova decisão
em nome da maioria. Publicam-se também os votos vencidos (dissenting) e os
votos que acompanham a maioria, porém por outros motivos (concurring)[99].
Também há apelo para a Suprema Corte, para a qual dirige-se peça chamada de
writ of certiorari[100]. Tribunais de instância superior exercem
discricionariedade, escolhendo as questões que vão julgar.
Essas são as linhas gerais do processo civil
norte-americano. Muito menos do que lances de coragem e heroísmo ou de covardia
e ganância dos caracteres imaginários (ou reais) de John Grisham, Scott Turrow,
Sidney Sheldon e William Gaddis, o procedimento civil dos Estados Unidos vive a
tensão comum das pessoas da rua, de carne e osso. Nessa ribalta marcada pelo
embate, pela pretensão resistida, também desfilam juízes indicados por razões
políticas ou eleitos, advogados sérios e competentes e também advogados que
anunciam causas para clientes incautos, testemunhas compradas e testemunhas que
confirmam o que viram, gente humilde e gente sofisticada, pessoas honestas e
pessoas gananciosas, pequenos negociantes e gigantescas corporações que a
ninguém temem. E pode até ser que são essas últimas que controlam esse
personagem misterioso e ambíguo, chamado nos livros de introdução com o nome de
legislador”.
[1] Halle
Porsdam, Legally Speaking, Contemporary American Culture and the Law, pg. 13.
[2]
Samantha Power, A Problem from Hell, America and the Age of Genocide.
[3] Stephen
N. Subrin, Martha L. Minow, Mark S. Brodin, Thomas O. Main, Civil Procedure-
Doctrine, Practice and Context, pg.3.
[4] David
S. Clark, Civil Procedure, in Tugrul Ansay e David S. Clark, Introduction to
the Law of the United States, pg. 374.
[5] Kevin
M. Clermont, Civil Procedure, pg. 49.
[6] Kevin
M. Clermont, op.cit., loc.cit.
[7] Kevin
M. Clermont, op.cit., pg. 51.
[8] Kevin
M. Clermont, op.cit., pg. 52.
[9] Kevin
M. Clermont, op.cit., pg. 53.
[10]
Geoffrey C. Hazard, Jr. e Michele Taruffo, American Civil Procedure, pg. 15.
[11]
Geoffrey C. Hazard, Jr. e Michele Taruffo, op.cit., pg. 16.
[12] David
S. Clark, op.cit., pg. 375.
[13]
Bernard Schwartz, A History of the Supreme Court, pgs. 39 e ss. Robert G.
MacCloskey, The American Supreme Court, pgs. 35 e ss.
[14] David
S. Clark, op.cit.,pg. 376.
[15] David
S. Clark,op.cit.,loc.cit.
[16] Doravante o código de processo civil federal
norte-americano sera referido como FRCP, isto é, federal rules of civil
procedure.
[17] David
S. Clark, op.cit.,loc.cit.
[18] David
S. Clark, op.cit., loc.cit.
[19] David
Clark, op.cit.,loc.cit.
[20] E.
Allan Farnsworth, An Introduction to the Legal System of the United States, pg.
100.
[21] FRCP, Rule 1.
[22] David
S. Clark, op.cit., pg. 377.
[23] Constituição dos Estados Unidos, Emenda Constitucional
de número VI.
[24] David
S. Clark, op.cit., pgs. 376 e ss.
[25] James
Boyd White, The Legal Imagination.
[26] David
S. Clark, op.cit., pg. 377.
[27] FRCP,
Rule 2.
[28] David
S. Clark, op.cit. pg. 378.
[29] FRCP,
Rule 4.
[30] David
S. Clark, op.cit.,pg. 380.
[31] FRCP, Introdução, pgs. XIII e XIV, Outline of a Civil
Action . Tradução e adaptação livre do autor. The process typically consists of a summons,
which directs defendant to appear and defend under penalty of default; that is,
unless defendant answers the summons, a judgment will be entered against him.
Services of process generally is achieved by personal service; the summons is
physically delivered to the defendant to or is left at his home, sometimes by
the plaintiff or her attorney, sometimes by a public official such as a sheriff
or a United States marshal. If (…) lives in another state, but the
circumstances are such that a court in (…) state may assert jurisdiction (…),
the summons may be personally delivered (…) or some form of substituted
service, such as sending the papers by registered mail or delivering the
summons to (…) agent.
[32] David
S. Clark, op.cit., pg. 386.
[33] Gene
R. Shreve e Peter Raven-Hansen, Understanding Civil Procedure, pg. 70.
[34] David
S. Clark, op.cit., loc.cit.
[35] David
S. Clark, op.cit., loc.cit.
[36] David
S. Clark, op.cit., pg. 389.
[37] Por feriado indicam-se : ano novo, nascimento de Martin
Luther King Jr., nascimento de George Washington, dia da memória dos mortos em
guerra, dia da independência, dia do trabalho, dia de Cristóvao Colombo, dia
dos veteranos de guerra, dia nacional de ação de graças, dia de natal. FCRP, Rule 6 (a).
[38] FRCP,
Rule 6.
[39] David
S. Clark, op.cit., pg. 391.
[40] FRCP,
Rule 8 (e).
[41] David
S. Clark, op.cit., pg. 392.
[42] FRCP,
Introdução, pg. XIV.
[43] Robert
A. Carp e Ronald Stidham, Judicial Process in America, pg. 203.
[44]
Richard L. Marcus e Thomas D. Rowe, Jr., Civil Procedure, pg. 91.
[45] FRCP,
Rule 15.
[46] FRCP,
Rule 8.
[47] FRCP,
Rule 11 (a).
[48] FRCP,
Rule 17.
[49] FRCP,
Rule 13.
[50] David
S. Clark, op.cit., loc.cit.
[51]
William Burnham, Introduction to the Law and Legal System of the United States,
pg. 226.
[52] FRCP, Introdução, pg. XV.
[53] FRCP, Rule 12 (a) (1) (A).
[54] FRCP,
Rule 12 (a) (1) (B).
[55] FRCP,
Rule 12 (a) (1) (B).
[56] FRCP,
Rule 54.
[57] David
S. Clark, pg. 395.
[58] Alan
B. Morrison, Litigation, in Alan B. Morrison (ed.), Fundamentals of American
Law, pg. 67.
[59] FRCP,
Rule 14.
[60] FRCP,
Rule 18.
[61] Steven
H. Gifis, Law Dictionary, pg. 24.
[62] FRCP,
Rule 22.
[63] FRCP,
Rule 24.
[64] FRCP,
Rule 24 ( c ) .
[65] FRCP,
Rule 23.
[66] David
S. Clark, pg. 400. Tradução e adaptação do autor. (...) permits one or more members of a
definable group, with similar grievances or responsibilities, to sue or be sued
as representative parties on behalf of all class members. The class was an invention
of English equity courts, applicable where the persons affected by a decree
were so numerous that is was impracticable to bring them all in as parties.
[67] David
S. Clark, pg. 401.
[68] David
S. Clark, pg. 401.
[69] FRCP,
Rule 26.
[70] David S.
Clark, pg. 402.
[71] James
V. Calvi e Susan Coleman, American Law and Legal Systems, pg. 80.
[72] FRCP,
Rule 54 (d) (2).
[73]
Stephen N. Subrin et allii, op.cit. pg. 337. Tradução e adaptação livre
do autor. The primary function
of the discovery process is to provide litigants an opportunity to review all
the pertinent evidence prior to trial.
[74]
Stephen C. Yeazell, Civil Procedure, pg. 481.
[75] FRCP,
Rule 27.
[76] FRCP,
Rule 28.
[77] FRCP,
Rule 34.
[78] FRCP,
Rule 35.
[79] FRCP,
Rule 37.
[80] David
S. Clark, pg. 403.
[81] FRCP, Rule 45. Pronuncia-se “supina”.
[82] FRCP,
Rule 41.
[83]
William Burnham, op.cit., pg. 237.
[84] FRCP,
Rule 40.
[85] David
S. Clark , op.cit., pg. 410.
[86] David
S. Clark, op.cit., pg. 410.
[87] Gene
R. Shreve e Peter Raven-Hansen, op.cit., pg. 364.
[88] FRCP,
Rule 38.
[89] FRCP,
Rule 38 (d).
[90] FRCP, Introdução, pg. XVIII.
[91] FRCP, Rule 48.
[92] David
S. Clark, op.cit., pg. 412.
[93] Davis
S. Clark, op.cit., pg. 413.
[94] FRCP,
Rule 69.
[95] FRCP,
Rule 64.
[96] Gene
R. Shreve e Peter Raven-Hansen, op.cit., pg. 417.
[97] David
S. Clark, op.cit., loc.cit.
[98] David
S. Clark, op.cit., pg. 419.
[99] David
S. Clark, op.cit. loc.cit.
[100] Bob
Woodward e Scott Armstrong, The Brethren, pg. XII.
Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy é consultor-geral da União,
doutor e mestre em Filosofia do Direito e do Estado pela PUC-SP.
Revista Consultor Jurídico, 16 de março de 2011. Acesso: 23/11/13
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