terça-feira, 19 de novembro de 2013

Ser mãe!!!!

Marcinha li este texto, e lembrei de ti. Ser mãe é ter um amor incondicional, e não ter hora para nada, simplesmente amar ser mãe. É ser questionada por tudo e por todos, assim que a vejo em relação a Débora. Mas ser mãe é para poucas, pois são horas sem fim de dedicação e por vezes abnegação pessoal e profissional. Mas a alegria ninguém pode tirar!!! Amamos está família e adoro estar com você e Débora
Cláudia Maran Mine



Carol Garcia

Ser mãe é uma confusão. Uma mistura tão intensa de sensações e sentimentos que dificilmente quem não é entende.

Ser mãe é uma caixinha de surpresas. Toda mulher está preparada, mas não sabe. Quando chega a hora está lá, como item de fábrica.

Ser mãe é ver a barriga crescer fazendo planos. E esses são os únicos 9 meses (no meu caso 7) em que você vai ter tempo para isso.

Porque ser mãe é viver um dia de cada vez, uma fralda de cada vez, uma mamada, uma soneca, manha, beicinho. Tudo de cada vez.

Ser mãe é saber que é hora de quê sem olhar no relógio. É não ver o dia passar. É saber que o mês passou só quando perguntam quanto tempo o seu filho tem.

Ser mãe é se encher de orgulho quando falam “Nossa! Que grandão!”.

Ser mãe é ser assim. Forte sem ter noção da força.

É escolher com o quê ter paciência. É descobrir uma nova mulher em si a cada dia.

É não se importar com o resto do mundo, mas chorar ao pensar em que mundo seu filho vai crescer.

Ser mãe é não pensar tanto no futuro. É ter vontade de olhar fotos antigas para ver com quem ele realmente se parece.

Ser mãe, aliás, é achar que um dia ele é a sua cara, mas no outro de seu só tem o pé.

Ser mãe é achar tudo lindo, tudo engraçado, tudo novo. É estar atenta as descobertas sem interferir muito. É aplaudir o acerto e ser firme no erro.

Ser mãe é não ter sono. Ou ter e fingir que ele não existe.

É deixar de lado a vaidade, mas se achar linda com olheiras e tudo.

Ser mãe, para a maioria, é esquecer (pelo menos um pouco) que existe estria, celulite, peito caído, salto alto, bijuteria.

Ser mãe é ser polvo. É ter quantos braços forem necessários para carregar o carrinho, a bolsa, a chupeta, o paninho, o brinquedo e o filho. Ufa...

Ser mãe é procurar selo do Inmetro, peça pequena, peça grande, estímulo.

Ser mãe é conseguir. Conseguir amamentar, deixar na escola, com a babá, deixar crescer.

É conseguir entender o choro e deixar chorar.

Ser mãe é ficar parada na beira do berço. É dizer “Deus te abençoe”. É entender que o amor existe em diversas formas, inclusive nessa, tão pura e transparente.

É não pensar mais em morte, é entender a vida.

Ser mãe é aguentar o tranco.

É sentir dor nas costas, nas pernas, nos braços. E não sentir mais nada quando um sorriso se abre, quando um choro começa ou a tosse dispara.

Ser mãe é discutir com o pediatra, é questionar o medicamento, é acreditar nas dicas da avó.

Ser mãe é renovar laços. Com si próprio, com a família, com as tradições.

Ser mãe é ter e ouvir os instintos. É ser leoa, ave de rapina. É ser desconfiada como a raposa e ágil como a lebre.

Ser mãe é ser filha também. É mais aprender do que ensinar e mais ensinar do que aprender.

Ser mãe é conviver. É deixar que convivam. É aproveitar cada fase do filho e de ser mãe.

É cortar as asas e é deixar que voe.

É correr pro abraço, esquecer o cansaço e trocar a fralda, preparar o banho, a mamadeira e escolher a roupa, tudo ao mesmo tempo.

Ser mãe é estar completa.

É ter o coração quente, os olhos cheios de lágrimas, os braços cheios de força e a cabeça repleta de idéias e preocupações.

Ser mãe é ter sempre um filho a mais: o marido.

É entender o começo de tudo. É procurar explicações bem no fundo.

É suspirar. É concordar discordando.

É, desde o exame positivo, nunca mais estar sozinha, e mesmo sozinha, ter em quem pensar. É estar perto mesmo longe.

Ser mãe é seguir em frente.

É não deixar que o tempo pare e é achar que passa rápido demais.

Ser mãe é ser mãe.

Sempre.

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