Isso porque a principal fonte de receita
seria não o produto comercializado, mas sim as taxas de adesão pagas por quem
deseja atuar como divulgador da empresa. O agenciamento de novos divulgadores é
uma das formas de se ganhar dinheiro com a Telexfree.
Essa foi uma das justificativas apresentada
pela juíza Thaís Khalil, da 2ª Vara Cível de Rio Branco para aceitar o pedido
do MP-AC e suspender, no dia 18, os pagamentos e os novos cadastros. Também
foram bloqueados os bens de Carlos Costa e Carlos Wanzeler, sócios da Ympactus
Comercial. A decisão foi mantida nesta segunda-feira (24) pelo desembargador
Samoel Evangelista.
Seus
representantes negam irregularidades. Ao iG , o advogado da Telexfree, Horst
Fuchs, diz que já prepara um novo recurso ao Tribunal de Justiça do Acre
(TJ-AC), com os argumentos de que as decisões fogem à competência da juíza e do
desembargador, e que já existe um outro processo semelhante em Vitória (ES),
onde fica a sede da empresa.
"As
decisões são nulas porque [ a
juíza ] não teria competência,
porque [ o tema ] não é da área dela. A decisão é
criminal. E o desembargador [ também ] é cível ", afirma Fuchs.
"Em Vitória já existe uma ação na esfera criminal que já teve manifestação
de juiz muito antes. E a juíza [ do
Acre ] tomou decisões
de um âmbito federal e ela é juíza estadual."
http://economia.ig.com.br/2013-06-25/telexfree-ministerio-publico-vai-pedir-devolucao-de-dinheiro-aos-divulgadores.html.
Acesso: 26/6/2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Qualquer sugestão ou solicitação a respeito dos temas propostos, favor enviá-los. Grata!