“Barilla ataca gays, gera protesto de consumidor e
reação da concorrência
Presidente da empresa italiana disse que não usaria homossexuais em
campanha/2013 17:53:54 /09/2013 17:53:54
Concorrente De Cecco aproveitou a gafe da Barilla para lançar campanha a
favor da inclusão
Uma declaração pra lá de infeliz de Guido Barilla,
presidente da multinacional italiana Barilla, marca conhecida no Brasil pelas
massas e molhos, despertou a reação de consumidores e da concorrência.
Perguntado em uma entrevista sobre a razão pela qual a empresa não usava
homossexuais em suas campanhas ,
Barilla foi categórico: "Não faremos publicidade com
homossexuais porque gostamos da família tradicional. Se os gays não estão de
acordo, podem comer outra massa".
A frase
preconceituosa do empresário imediatamente foi criticada pelos consumidores nas
redes sociais. Os internautas, inclusive os brasileiros, prometem boicotar a
marca. Barilla tentou reparar o estrago e amenizar a declaração, mas não havia
muito a ser feito. Por meio de nota, o empresário pediu desculpa pelo
comentário e disse respeitar os gays.
Desde que a declaração foi feita, pipocam na internet protestos e
paródias de campanhas da Barilla. Uma delas usa o presidente russo VladimirPutin ,
que tem jogado pesado contra gays, como garoto-propaganda da marca de macarrão.
Consumidores decepcionados postaram fotos de caixas da massa na lata do lixo e
defenderam no Twitter, em diferentes idiomas, que os produtos desapareçam das
cozinhas.
A De Cecco, que
concorre diretamente com a Barilla, não perdeu tempo e divulgou um anúncio em
que, mostrando o mapa italiano preenchido por diversos formatos de massa, diz:
"Noi siamo diversi!".
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