“A PROPRIEDADE E O CAPITAL INTELECTUAL: A veloz transformação
dos mercados dentro do universo do novo hipercapitalismo vem transformando o
conceito de propriedade em um novo modelo, o qual dia após dia é substituído
pelo pós moderno conceito de que as ideias e imagens e o que valem,
transformando o sentido de propriedade em algo cada vez mais antiquado. Ela, a
propriedade, irá permanecer, mas terá que adaptar-se a um novo papel no contexto econômico global. Inúmeras
empresas em todo o mundo já não pensam mais em comprar equipamentos para os
seus negócios ,ao contrário vem
seguidamente tomando emprestado o capital de que necessitam. Cada vez mais as
empresas estão desmontando seus ativos físicos e funções, enxugando, seu corpo
hierárquico e conectando as suas operações a fornecedores em redes, e com isto
dando nova cara no sentido de empresa, libertando- se de projetos
ultrapassados, equipamentos obsoletos e sistemas empresariais antiquados, sendo
o capital intelectual a força motriz da nova era. Se o mercado da era industrial
foi caracterizado pela troca de coisas, a economia de redes será
marcada pelo acesso aos novos conceitos revolucionários, baseados na
criatividade e em imagens. Os consumidores também já estão começando a trocar a
propriedade por leasing. Onde empresas transformam consumidores em clientes e
param de vender. Por exemplo veículos
para simplesmente prover o acesso a experiência de dirigir. A ideia de
deixar para trás o sentido de
propriedade para muitos é inconcebível, neste século XXI, porém está é a realidade que cada vez
mais, temos que forçosamente e inevitavelmente conviver”. AUGUSTO FILIPPO.
Advogado e Mestre em Direito.
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