Direito Fundamental ao Envelhecimento Inclusivo.

"Ainda se perpetua uma cultura de generalização do envelhecimento, com a manutenção de lugares comuns, quais sejam, a de que aos idosos é suficiente prover uma aposentadoria e um sistema de saúde teoricamente funcional. Certamente, esta visão reducionista das demandas desta parcela da sociedade, acrescida à clivagem estabelecida na sua relação com gestores e sociedade civil, torna essa fase da vida nostálgica e, fatidicamente, gera-se grande sofrimento psicológico diante das limitações física e mental decorrentes da idade avançada".
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"A velhice, como se viu, é estigmatizada como um momento do curso da vida em que o ser humano deve ser afastado do convívio social, principalmente, ser apartado de sua rede social sendo considerado quase como um incapaz. Torna-se um peso para a família, é um problema social para os poderes públicos que têm o encargo de gerir políticas de amparo a este cidadão não mais produtivo. Este é um estigma excludente. O idoso acaba por assumir sua fragilidade, considerando-se, muitas vezes, incapaz de viver sua vida em plenitude." 

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As organizações voltadas ao trabalho necessitam ser estimuladas no sentido do aproveitamento e reaproveitamento daqueles que estão em fase de aposentadoria ou já estão aposentados. Integrar o idoso é dar-lhe condições de viver de forma mais digna".

Fonte: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaceaju/article/viewFile/1493/8224. Acesso: 03/06/2018

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