MONARQUIA. D.PEDRO II. RIO DE JANEIRO.



“MONARQUIA: É um sistema de governo em que o monarca, governa um país no papel de chefe de Estado, é a forma de governo mais antiga até hoje em vigor.
O Brasil foi uma monarquia durante boa parte do século XIX (1822 a 1889), quando um levante militar colocou fim ao regime e implantou a República.
Ao falar em monarquia, devemos nos lembrar com muitas saudades da grande figura de D. Pedro II.
Quando o mesmo subiu ao trono em 1840 a população brasileira era na sua quase totalidade analfabeta, e nos idos de 1889, devido ao seu grande incentivo a educação este índice já havia caído pela metade.
A época de D. Pedro II, o Rio de Janeiro, era realmente uma cidade maravilhosa, sua temperatura não passava de uma média de 24°, e a cidade era conhecida internacionalmente como a cidade dos pianos, o Brasil era a quarta economia do mundo, crescia 8% ao ano, a nossa moeda tinha o mesmo valor do dólar e da libra esterlina e era o maior construtor de estradas de ferro do mundo. Na época do golpe militar em 1889, D. Pedro II, contava com 90% de aprovação, motivo pelo qual o movimento não teve nenhum apoio popular como se possa imaginar.
D. Pedro II era uma pessoa enormemente culta, falava 23 idiomas e usava roupas extremamente simples e não admitia tirar dinheiro do governo para qualquer utilidade pessoal que porventura pudesse precisar.
Durante o governo de D. Pedro II, o Brasil foi vitorioso em três conflitos internacionais (guerra do prata, guerra do Uruguai, guerra do Paraguai).
Um erudito o imperador estabeleceu uma reputação de ser um vigoroso patrocinador do conhecimento da cultura e das ciências.
Seus restos mortais foram trazidos de volta ao Brasil, como os restos mortais de um verdadeiro herói nacional. E o que temos hoje, como já disse em outros textos, o Brasil não devemos nos iludir, na corrida entre as economias em real desenvolvimento no planeta, o mesmo se apresenta como a tartaruga e não como o coelho, um país que já não consegue oferecer mais nada, não tem saúde, educação e principalmente segurança, um país que a corrupção é imensa e constante em todos os níveis do poder.
O Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa dos pianos e hoje a cidade dos fuzis, em eterna guerra, quase um conflito de proporções, hoje só existentes em países como Iraque e Síria.
No que diz respeito a educação, o Brasil continua refém de uma mentalidade tacanha e ultrapassada, que só sabe fabricar as mesmas coisas de sempre e nunca produzir novas ideias, não sendo o país de forma alguma um centro de grandes inovações e reais conhecimentos e sim um eterno modelo carnavalesco o qual favorece este nosso modo solto de levar a vida.
Desta forma somos levados a pensar e acreditar que um regime monárquico realmente poderia levar o Brasil a se tornar um país rico, e um país de primeiro mundo, tendo- se em vista que os soberanos iriam ter com toda a certeza uma segura visão de longo prazo e um sentido realmente moralizador, hoje não existente em quem está à frente dos destinos do nosso adorado e querido Brasil.”

Augusto Filippo Advogado e Mestre em Direito.   

Fontes:  Biblioteca Nacional do RJ.  Acervo do Museu Imperial de Petrópolis RJ

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