Devido à falta de água, Tribunal de Justiça de SP reduz
sessões pela metade
Presidente do tribunal defende uso dos sistemas virtuais e
redução de sessões presenciais para cortar gasto de água
Devido à falta de água, o (TJSP) reduziu pela metade as sessões do órgão especial. O colegiado que reúne
25 desembargadores, incluindo o presidente do tribunal, é responsável por
julgar processos contra autoridades e questões constitucionais. Normalmente, o
órgão se reúne todas as quartas-feiras. As sessões acontecerão a cada 15 dias.
Segundo o comunicado do presidente do tribunal, desembargador
José Renato Nalini, a medida faz parte do esforço da instituição para reduzir o
consumo de água durante a crise hídrica que atinge o Estado.
“Têm sido adotadas providências de uso racional da água como
instalação de anéis redutores de vazão de torneiras, intensificação de
vistorias para localizar e sanar eventuais vazamentos em todos os prédios, além
do lançamento de campanha de comunicação interna sobre a importância do consumo
consciente e implementação de programa interno de sustentabilidade”, ressalta a
nota.
Nalini defende que os juízes aumentem o uso dos sistemas
virtuais e reduzam o número de sessões presenciais. “O TJSP também conclama
seus magistrados para adoção e intensificação das pautas virtuais e o aumento
da periodicidade das sessões de julgamento. Exorta seus dignos servidores para
que colaborem com sugestões e novas iniciativas, a fim de caminharmos juntos
nessa fase difícil”, acrescenta.
O governo de São Paulo avalia se adotará um racionamento
escalonado, alternando dias com e sem abastecimento de água. “Temos 5,1% [no
Sistema Cantareira], um quadro agora de estabilidade e uma terceira reserva
técnica que evitaremos usar. A Sabesp [Companhia Estadual de Saneamento Básico]
está fazendo todos os estudos. O governo e a Sabesp tomarão todas as medidas
necessárias”, destacou o governador, Geraldo Alckmin, na última sexta-feira
(30).
De acordo com ele, até o momento estão sendo usadas a redução da pressão de
água à noite e a oferta de bônus para quem consome menos água, como formas de
reduzir os impactos do esvaziamento das represas”.
Acesso: 02/02/2015
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