Veja momentos do embate entre promotor e advogado no júri do casal Nardoni
“Veja momentos do embate entre promotor e advogado no júri do casal
Nardoni
Francisco Cembranelli e Roberto Podval discutiram em julgamento.
Nervoso, promotor disse ser alvo de “canalhice sem precedentes”.
Nervoso, promotor disse ser alvo de “canalhice sem precedentes”.
O julgamento do casal Nardoni,
acusado de matar a menina Isabella, coloca como antagonistas o promotor
Francisco Cembranelli e o advogado de defesa do casal, Roberto Podval. Veja a
seguir alguns dos embates travados entre os dois durante o julgamento nesta
sexta-feira (26).
'Canalhice'
O promotor Francisco Cembranelli
ficou nervoso durante sua réplica na sala do júri e disse ser alvo de uma
“canalhice sem precedentes”.
A frase foi dita em referência à acusação de que o delegado propôs que Alexandre Nardoni assumisse a culpa pela morte de Isabella e que ele estava presente neste momento, ainda durante as investigações.
A frase foi dita em referência à acusação de que o delegado propôs que Alexandre Nardoni assumisse a culpa pela morte de Isabella e que ele estava presente neste momento, ainda durante as investigações.
Perícia
Francisco Cembranelli: “Preste
atenção para aprender quando fala da perícia.”
Roberto Podval: “Eu vou falar de improviso porque não conheço o processo.”
Francisco Cembranelli: “A justiça caminha num sentido. A defesa pede que vocês voltem na contramão.”
Roberto Podval: “Desisti das minhas testemunhas porque vou usar as suas (acusação) para provar a inocência deles.”
Autoria
Roberto Podval: “O senhor [promotor]
não tocou até agora na autoria. Qual é a prova da autoria do crime?
Francisco Cembranelli: “Não há como
ter outra pessoa no apartamento e que os réus mataram Isabella. Que há marcas
de asfixia e marcas de unhas no pescoço da menina. Se não foi ela [Jatobá], foi
o Alexandre.”
Intimidação
“O Cembranelli me intimida”, disse o
advogado de defesa do casal Nardoni, que chegou a chorar no início de sua
argumentação.
Roberto Podval enfrentou
manifestações durante os dias de julgamento, além de uma tentativa de
agressão.
Tsunami
“Eu esperava que a defesa viesse com
um tsunami contra o trabalho de perícia, mas trouxe apenas uma onda”, criticou
o promotor do caso Isabella. Francisco Cembranelli disse que esperava que os
advogados de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá fossem mais enfáticos
durante o júri.
Se jogar da janela
Ao lembrar a versão defendida pelos
advogados de Nardoni de que o réu chegou ao apartamento e, ao se deparar com a
tela de proteção rasgada, se projetou para fora da janela, se desesperou e
telefonou para o pai, o promotor afirmou:
“Eu talvez me jogasse da janela para
chegar mais rápido”. Em seguida, provocou o advogado de defesa:
Francisco Cembranelli: “E o senhor,
não faria isso?”
Roberto Podval: “Ligaria para meu pai.”
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